True Blood S05E07: In the Beginning | Review

True Blood - 5x07 - In the Beginning

True Blood vinha em um bom ritmo, as tramas paralelas, apesar de se mostrarem ruins e sem inspiração, compensavam por intercalar a trama principal, evolvendo a Autoridade e uma religião vampiresca. Até que chegamos à segunda metade da quinta temporada, em que vemos uma reviravolta aguardada, mas longe daquilo que eu imaginava.

O grande problema atualmente, como já falei em reviews anteriores, é que existem muitas histórias ali, e a série simplesmente se recusa a eliminar alguém, se contenta em mostra um pouquinho disso e um outro pouquinho daquilo, o que prejudica ainda mais as tramas paralelas, e quando temos algo que realmente interessa, não passa muito tempo. Fora que esse sétimo episódio atingiu o nível Ruby Jean de insanidade, o que mostra que nem tudo parece ser bom em Bon Temps.

Começando após o cliffhanger do episódio anterior, Salomé, como previsto se demosntra uma sanguinista e todos parecem achar isso normal, só pra não dizer que não houve resistência, cortaram a cabeça de um dos membros pra mostrar que eles não estavam de brincadeira. Próximo passo? Beber o sangue de Lilith, claro. O que parece ser melhor que erva boa, pois todos ficam chapados a ponto de exterminar um bar cheio de humanos. O pra quê disso eu não sei, mas pelo visto parece que até a trama principal anda desandando, pelo menos ainda temos Russel.

Uma trama que poderia ser interessante (a de humanos se sentirem rejeitados em uma cidade em que a maioria de sua população parece ser sobrenatural) foi resumida a um grupo de ódio, que provavelmente será facilmente exterminado antes do fim da temporada por essas mesmas criaturas que abominam, mais previsível que isso, só o Hoyt, que ganha o prêmio de personagem mais perdido de toda a série (e olha que ele concorre com o Andy). Hoyt simplesmente não funciona sem a Jessica, ao contrário desta, que por enquanto anda se dando bem sozinha.

Em mais uma trama paralela fútil, LaFayette faz uma viagem para o México pra ter sua boca costurada. Ótimo, faltava só cortar a cabeça e teríamos um bom fim. Isso não aconteceu, claro, mas ficarei igualmente feliz se Terry ou aquele-outro-amigo-que-não-vou-me-dar-ao-trabalho-de-decorar-o-nome for queimado por aquela entidade. Aliás, só a frase “Suicides are for Muslims, and you’re better than that” já mostra o quão pobre essa história é.

E eis que Lilith retona, ou quase isso. Por um instante fui distraído pelos péssimos efeitos da cena (aparentemente, todo o dinheiro dos efeitos especiais foram para Game of Thrones), mas a loucura não para na Lilith cabeluda. Resolveram trazer de volta Godric, uma péssima decisão para um ótimo personagem. Se é possível voltar do além túmulo dos vampiros, porque não fazer isso antes Godric, não sei para tipo, alertar Eric da Solomé e da Nora? Só tô torcendo para que este tenha sido um episódio a parte e que a trama principal daqui por diante não se resuma ao que foi mostrado nessa semana.

  1. Gostei da cena Tara/Pam. Foi sincera, mas por favor Pam, você fica melhor sem esse miojo na cabeça.
  2. Então se chama “grupo do ódio” porque se fosse chamado “grupo do amor” ninguém iria se juntar? Então tá!
  3. Tá na hora da Arlene perceber que um monstro fumaça (Lost?) é a coisa menos bizarra em Bon Temps.
  4. Ninguém liga para o Andy ou pra suas crises existenciais.
  5. Uma curiosidade minha: Luna e Sookie eram amigas? Aliás, elas se conheciam antes?

Promo do próximo episódio: Somebody That I Used To Know

2 comentários

  1. O episodio na minha opinao dete mas saldos positivos do q negativos,pq ja tinha algum tempo q nao tinhamos um episodios com tantos a contecimentos impactante e q mecheram fortemente com a trama.
    A questao da aparição da Lilith nao axei um total fracasso,por tudo akilo nao ser uma mera alucinação,e todos nos sabemos q uma mera alusinação nunca é perfeita e sempre e meio doida e confusa…sem contar q esses minutos finais do episodio me fizeram ficar com os olhos grudados na tela por chama bastante a atenção dessa tal Lilith (alucineition).
    Axo q as tramas q todos falam q é chata como a de Andy,Arleny,Holly.Jason,servem para mostra o quanto a serie continua humana ainda,pq true blood nao é uma serie so sobre seres misticos, mas sim sobre todo ser existente na face da ter (contido no mundo da serie é claro)…com vampiros,lobisomens,transmorfo,bruxas,bacantes,espiriots vingativos e é claro o mas importante de todos os HUMANOS.
    True blood se mostra fantastico por esse fato de conseguir diversas falas como por exemplo de Andy e do ex-xerife,so para mostra o quanto a serie é real e se parece como todos nos,pq true blood tem isso a nos oferecer….uma serie sobre a humanidade q tem q lidar os outros seres sobrenaturais.
    Sei q temos muitas tramas na serie,mas isso so mostra o quanto a serie tem a crescer,e o quanto Alan ball é maginifico por saber criar diversas situações a qual diversos personagens possam viver..
    Axo q Andy foi introduzido nesse ano com mas presença por falta da serie de ter pessoas normais vivendo os seus conflitos normais..pq a maioria de bon temps ja é sobrenatual.
    Venho feliz fazer esse comentario tao grande sobre a serie,pelo fato de esta gostando de true blood do jeito q ela esta pq é obivio q a serie esse ano esta se mostrando melhor q a 3ª e 4ª temporada.

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  2. De fato, foi meio fraco mesmo, pensei que ia ser diferente com a morte do Roman (o que foi um desperdício, um personagem tão bom morrer agora na metade da temporada enquanto muitos outros ainda estão vivos), espero que domingo que vem True Blood melhore.
    Fiquei com a mesma impressão de Luna e Sookie, do nada essa amizade surge

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