Da Batalha do Apocalipse aos Filhos de Éden – Os anjos de Eduardo Spohr

SpohrEu sempre fui fascinado pela cultura judaico-cristã. Lembro que quando criança minha mãe me presenteou com uma Bíblia Ilustrada, e não tardou eu já havia lido todos aqueles contos pelo menos duas vezes. Não que eu seja uma pessoa religiosa, longe disso. Mas a narrativa bíblica, sobretudo a do Antigo Testamento, sempre se mostrou interessante para mim. Existe ali algum potencial fantástico para desenvolver verdadeiros épicos literários, tanto quanto a famosa mitologia grega. O apelo religioso, no entanto, quase sempre predomina quando o tema é abordado.

Eduardo Spohr emprega em sua obra justamente essa abordagem fantástica da narrativa bíblica, sobretudo no que se refere à questão dos anjos. Spohr é um autor brasileiro cujo primeiro livro, A Batalha do Apocalipse, se tornou um verdadeiro fenômeno da internet. Tendo sido primeiramente vendido de maneira independente através do site Jovem Nerd até ser alçado à condição de best-seller para por fim conseguir acertar a publicação com a Editora Verus. Spohr lançou ano passado seu segundo livro, Filhos do Éden – Herdeiros de Atlândida, que é ambientado no mesmo universo de A Batalha, sendo porém uma saga totalmente nova.

 

A Batalha do Apocalipse:

ABdAO enredo de A Batalha do Apocalipse é relativamente simples. Após criar o mundo em seis dias, Deus resolveu descansar no sétimo e entregou a tarefa de cuidar da humanidade aos cinco arcanjos, anjos da casta mais poderosa responsáveis por governar todos os outros. É dito que quando Deus voltar a acordar se dará o Apocalipse, onde cada ser será julgado de acordo com suas ações. Acontece que os arcanjos, encabeçados pelo tirano Miguel, se tornam invejosos do amor de Deus pela humanidade e resolvem exterminá-la com diversas hecatombes, sendo a maior delas o famoso dilúvio bíblico. A desobediência dos arcanjos frente à vontade de Deus acaba gerando uma insatisfação em anjos menores e cabe ao general querubim Ablon, o protagonista da história, liderar a primeira rebelião contra a tirania dos arcanjos. Sendo traído por Lúcifer, arcanjo que se finge simpatizante da causa (e que posteriormente também iria realizar sua rebelião, mas com propósitos muito mais escusos), Ablon acaba sendo condenado a vagar em exílio na Terra, onde aguarda através dos tempos a chegada do Apocalipse, momento em que finalmente terá sua oportunidade para acertar as contas.

a_batalha_do_apocalipse___capa_by_android-836x1024O fator mais interessante de A Batalha do Apocalipse reside na maneira com que o autor insere a mitologia no seu universo, de maneira a sempre respeitar as premissas sem com isso perder sua própria identidade. Desde a separação dos anjos e dos demônios entre castas, cada qual com suas características e finalidades, até conceitos intrigantes como o chamado Tecido da Realidade, membrana que separaria a Terra de outros mundos fantásticos e que, dependendo de sua espessura, tornaria mais fácil ou mais difícil a realização de magia no mundo concreto. Spohr cria soluções intrigantes para questões polêmicas (espere até ver como ele lida com a história de Jesus) sem jamais perder o tom fantástico da narrativa. Fica bastante claro para quem lê o livro que a proposta do autor passa longe de querer interferir no que religião alguma prega.

Não que a Bíblia seja a única fonte de inspiração para Eduardo Spohr. É bastante perceptível as mais diversas referências presentes no livro. Desde Star Wars até mesmo elementos da cultura oriental, as lutas apresentadas são fortemente carregadas de características vindas do anime, o autor realmente pesquisou para compor seu universo.

O maior problema de A Batalha do Apocalipse talvez se deva à inexperiência do autor em linguagens narrativas. Optando por contar a história de Ablon através de longuíssimos flashbacks (alguns chegando a ocupar mais de um terço do livro inteiro!), Spohr acaba deixando a desejar no ritmo em que conta sua história, fazendo com que o leitor se desanime a prosseguir com a leitura em diversos pontos do livro.

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Filhos do Éden – Herdeiros de Atlântida:

FdEDepois do sucesso de A Batalha do Apocalipse, Spohr decidiu que aquele universo poderia comportar mais histórias e assim começou a pensar em uma nova saga envolvendo novos personagens. Assim nasceu a série Filhos do Éden, que tem como primeiro volume este Herdeiros de Atlântida. A grande sacada é que, se antes os protagonistas eram anjos de altas patentes, cujas ações influenciavam diretamente o destino de todo o mundo, agora a história é contada a partir da ótica de personagens de menor poder, envolvidos em missões menores. O tom épico visto anteriormente cede lugar para algo mais leve, mais aventureiro e, segundo o próprio autor, mais centrado no desenvolvimento dos personagens.

E é aqui que fica evidente uma armadilha que o próprio Spohr criou para si mesmo. Seu conceito de anjos impossibilitados de possuir o livre arbítrio, tendo suas características determinadas pela natureza de suas castas, é um fator altamente limitador para a concepção da personalidade de seus personagens. Isto poderia ser fatal levando-se em consideração a proposta pensada, mas felizmente o autor tomou consciência disso e habilmente inseriu desculpas convincentes para “humanizar” na medida certa os seus protagonistas.

 

lucifer-doreLivre da estrutura de longos flashbacks que tanto atrapalhou o ritmo do anterior, Spohr entrega em Filhos do Éden um livro bem mais enxuto, se beneficiando sobretudo da ambientação na cidade fictícia de Santa Helena no primeiro ato, da estrutura típica de um road-movie em seu meio e da sequência de ação apropriadamente empolgante e repleta de reviravoltas inesperadas em seu clímax. Ainda fazendo referências à cultura pop, que desta vez vão desde pesquisas sobre a Segunda Guerra Mundial até a série de TV Lost (o personagem Denyel é claramente inspirado em Sawyer), o autor abandona os estigmas de anime que tanto caracterizaram as cenas de luta em A Batalha do Apocalipse para deixá-las bem mais físicas e dinâmicas.

Aproveitando seu novo livro para se aprofundar em elementos que apenas haviam sido citados anteriormente, Spohr não se esquece de incluir passagens que claramente apontam o andamento futuro da série em suas continuações, demonstrando ter plena consciência do arco narrativo que está construindo. Não é à toa que ao final de Filhos do Éden é incluído o primeiro capítulo da continuação, Anjos da Morte, que ainda não tem previsão para lançamento.

Nós mal podemos esperar.

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64 comentários

  1. nossa li os dois livros amei estou tão anciosa pra entrar novamente neste mundo que até estou pensando em reler todos novamente, nem sei oque fazer quando estou lendo AP ou FH não sinto que estou aqui,mas sim dentro do livro,fico muuuito triste quando fecho o livro e caio na real e volto a vida real….me apaixonei por DENYEL queria que ele reencontrasse kaira e ficasse a seu lado.olha quando comprei o livro nem imajinei q seria tão bom e q mudaria minha leitura.amei muito.muito boa sorte e que DEUS o abensoe.e que venha logo o proximo livro.

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  2. Realmente, eu li primeiro o FdE e depois ABdA. Você percebe que em FdE é mais dinâmico, os flashbacks de ABdA são um pouco cansativos talvez. Se eu tivesse lido primeiro ABdA não teria me interassado em ir até o final e ler os próximos livros. Porém ambos os livros são muito bons, a narrativa do presente em ABdA é uma das mais criativas histórias que já li, principalmente o final, que ao meu ver foi muito bem colocado. Durante a leitura toda hora eu me perguntava como ele vai fazer pra terminar isso sem quebrar os diversos conceitos. Muito bom, estou no aguardo do próximo.

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  3. boa tarde, vejam gostei do livro justamente pelos flash backs, achei que ficou mais completo por isso, mas respeito as opiniões e se as criticas fizeram com que o segundo livro fosse melhor, melhor assim, pois vou adquiri-lo.

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  4. Eu li os dois; Batalha do Apocalipse e Filhos do Éden (Herdeiros de Atlântida) adooooooorei, e estou ansiosa para ler Anjos da Morte que infelismente, só sai depois do carnaval.mais isso só me dá mais vontade de ler, rsrsrsr

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  5. NÃO QUERENDO DESMERECER SUA OPNIÃO, MAS A BATALHA DO APOCALIPSE, FICOU BEM MAIS GOSTOSA DE LER NA FORMA COMO FOI MONTADO, POIS A CADA FLASH BACK, FAZ COM QUE FIQUE MAIS INTERESSANTE E AUMENTA A VONTADE DE IR EM FRENTE, ESTOU GOSTANDO MUITO DO LIVRO QUE JA ESTOU QUASE NO FINAL, E JA COMPREI OS FILHOS DE EDEN, VIREI FÃ.

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  6. Olha, muito bom mesmo, recomendo!! Mas uma coisa que foi dita ai que é realmente verdade é que as narrativa dele são enormes, muito enormes mesmo. Tem que ter paciência pra ler, mas vale a pena!

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  7. oi, adorei o livro a batalha do apocalipse é incrivel e surpreendente o amor de ablon e shamira  
    me comoveu. O autor esta de parabens vou ler o outro e depois comento …

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  8. Eu gostei bastante da batalha do apocalipse,foi como estivessémos vivenciando a história da humanidade,claro que é uma ficção, mas muitas coisas são verdadeiras .eu li com uma voracidade e curiosidade.foi maravilhosa essa leitura.parabéns.

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  9. oi,eu não concordo com cv porque o livro a batalha do apocalipse foi um livro que predi vc do começo au fim mais que pena que ablon sunil mesta novo livro eu sinto saudade dele e de shamira mais vc eduardo estar de parabens que vai um beijo de uma grande fám sua .

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  10. oi,eu não concordo com cv porque o livro a batalha do apocalipse foi um livro que predi vc do começo au fim mais que pena que ablon sunil mesta novo livro eu sinto saudade dele e de shamira mais vc eduardo estar de parabens que vai um beijo de uma grande fám sua .

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  11. Excelente crítica, amigo, parabéns.
    Li as duas obras e recomendo para quem interessou-se, estou contando os dias para o próximo livro!
    Sem contar que é muito bom ver um autor brasileiro fazendo sucesso, principalmente com um tipo de ficção pouco explorado no país.
    Abraço.

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  12. Eu ja li o A Batalha do Apocalypse e achei muito bom, o autor tem um futuro brilhante pela frente, e adorei a critica sobre ambos os livro, fez com que eu me decidi-se logo comprar o Herdeiros de Atlantida, mais um coisa eu nao intendi, a historia desse livro vai se passar antes dos eventos do 1 ou seriam eventos que levariam a batalha do apocalypse?

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    • Olá Eros, muito obrigado pelos elogios.
      É o seguinte, apesar de passar no mesmo universo, a história de Filhos do Éden não parece ter relação com A Batalha do Apocalipse. Na verdade os eventos de FdE acontecem num passado próximo ao que se passa em ABdA.

      Valeu!

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  13. Muito boa a crítica sobre os livros, deixando criticas positivas e negativas.
    Eu li os dois livros, e digo com todas as palavras, VALE MUITO A PENA LER!!! Parabéns para o autor (do livro e da critica) e sucesso. Aguardando o segundo livro!!! XD

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  14. Sou muito fã da obra do Eduardo, insisti muito para lançarem uma edição especial dos FdE, mas segundo o próprio Sphor isso estava fora de questão infelizmente… Achei os “flash backs” em aBdA muito bons pra nos prender ainda mais na história… Mas como eu já disse, sou fã e não consigo enxergar defeitos naquilo que gosto… E o Eduardo Sphor, como sempre, muito simpático e humilde! Exemplo de escritor!!!

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    • Jardel, realmente o Eduardo foi fantástico. Me surpreendeu muito essa participação dele no post, fiquei muito feliz!
      Acredito que ele esteja dando prioridade para a sequência do livro ao invés de se concentrar para edições especiais ou coisas do tipo. E concordo com ele nisso.

      Obrigado pelo comentário e volte sempre!

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  15. No primeiro livro pelo contrario imagino que os flash-backs foram animadores conhecer o passado do pro tagonista e todas as historias que de forma excitaram a historia do mesmo… em unica parte que me desanimou foi a CURTA

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    • Thaison, os flashbacks realmente cumprem essa função. Só acho que da forma como foi eles acabaram “atrapalhando” o ritmo da história no presente, entende?

      Valeu pelo comentário!

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  16. Pare de me fazer querer ler os livros! Pq eu realmente vou ler! hahaha
    Muito interessante, muito mesmo!

    Viu, dá pra ler o segundo livro primeiro ou é sequência, esses dois aê?

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  17. Eu fui um dos que cansei no meio do livro pelo ritmo irritante da batalha do apocalipse e nem terminei, nem me interessei pelo segundo livro. Sempre comentava quando me perguntavam do livro que tinha um alto potencial, mas que foi mal elaborado.

    Bom saber que o segundo foi melhor, vou dar uma chance à leitura.

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  18. Adorei os dois livros, os personagens nem se fala, o que falta nesse país é um pouco mais de orgulho de certos guerreiros que temos aqui no nosso país, e que a mídia de um modo geral não valoriza como de fato deve ser.
    EDUARDO SPOHR é um desses guerreiros, e como tal, faz de cada livro uma batalha ganha e que graças a seus fãs e de pessoas de bom gosto, fazem dos seus livros um sucesso!!!
    ADOREI A MATÉRIA!!!!!

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  19. Concordo com a maioria das palavras acima descrevendo os livros de Spohr, a não ser quando se diz que os flashbacks de A batalha do Apocalipse faz com que o leitor desanime, pelo contrário, acho que deixa a leitura mais emocionante, é pior que uma novela… você não vê a hora que acabe para saber o final. Eu, por exemplo li em quatro dias( trabalho durante o dia). Amei! Tanto que não demorou para adquirir Filhos do Éden, e agora aguardo anciosa o lançamento de Anjos da morte.
    Espero que seja logo.

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    • Franciele, o universo do Spohr é viciante mesmo. Entendo a discordância, e também estou ansioso pelo lançamento de Anjos da Morte.
      Abraços e obrigado pelo comentário!

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  20. Oi, pessoal. Muito obrigado pelos comentários. Felipe, brigadão pelas críticas, adorei. realmente é só apontando os defeitos q a gente pode melhorar 🙂

    Só um comentário, sobre a questão do livre-artbítro. Já cheguei a comentar isso no NerdCast, e o Denyel discorre sobre o assunto no próprio livro, mas vale lembrar, pq é um ponto que nem todo mundo saca de primeira.

    A falta de livre-arbítrio dos anjos não os impede de tomar decisões nem de escolher seus próprios caminhos, pelo contrário – se fosse assim, o Lúcifer mitológico jamais teria escolhido se rebelar, segundo a própria história bíblica.

    A falta de livre-arbítrio dos anjos apenas impede que os celestes contrariem a sua natureza de casta. Por exemplo, um querubim jamais pode recuar a um combate, um ofanim não pode matar, e por aí vai, mas não tem nada a ver com a capacidade de escolher. A vantagem dos humanos, nesse caso, está em serem versateis, de poder mudar suas naturezas, de deixarem de ser assassinos, por exemplo, e se tornarem pessoas bondosas (e isso não acontece com os anjos).

    Além do NC, recomendo escutarem tb um podcast que publiquei no meu blog, só sobre Filhos do Éden, onde a gente fala ainda mais sobre isso. A quem interessar: http://filosofianerd.blogspot.com/2011/11/desconstruindo-filhos-do-eden.html

    valeu, galera, abraçao pra todo mundo, vamos nos falando pelo twitter 🙂

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    • Valeu Eduardo. Muito obrigado pela divulgação e pelo esclarecimento.
      Muito legal ver que além de talentoso você é super gente boa assim!
      Sucesso pra você, abraços!

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  21. Li os dois livros….são muito bons! Muito boa as criticas.
    Mas gostei mais da Batalha do Apocalipse. Gostei muito tambem do
    Filhos do Éden e estou ansiosa para ler o Anjos da Morte!
    Eduardo tem futuro²….
    abraços!!!!!!

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    • Obrigado pelos elogios e pelo comentário, Dayse.

      Eu também curti muito o Batalha, meu problema com ele foram só isso dos flashbacks mesmo. Mas o universo é incrível!

      Abraços!

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  22. Eu adorei os 2 livros e estou ansiosa para o 3.
    Com relação ao livre arbítrio, já tinha conversado sobre isso com amigos. Na verdade, desde o primeiro isso ficou no ar. Pq se Deus mandou os anjos cuidarem da gente, como q o Miguel resolveu matar a todos? E Lúcifer resolveu que queria governar a todos? Isso não tem a ver com atitude?

    E no último livre, ele conseguiu humanizar Kaira exatamente pra isso, eu entendi perfeitamente bem. Mas e o anjo no final? Que resolve ir com ela em busca do Denyel?

    Gostaria de ouvir 1 pouco ele sobre isso.

    Enfim, são buracos, sim. Mas eu não me importo. Amei os livros e espero que ele acabe logo o próximo! ehehe

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    • Patricia, eu já vi o Eduardo falando um pouco sobre isso em palestra. Não é que os anjos não tenham escolha alguma, mas é que eles possuem forte tendência em seguir o que a casta determina.

      Enfim, é complicado mesmo.

      Obrigado pelo comentário e volte sempre 😉

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    • Quanto ao livre arbítrio, não sei se estou correto com isso, mas acredito que seja mais ou menos como acontece com os animais, ou mesmo os insetos…. por exemplo os cachorros, nascem com instinto mas não significam que não podem ser inteligentes ou tomar algumas decisões, mas em certos momentos, eles sempre vão seguir aquele instinto na qual nasceram (uivar para lua, atacar quando ver seu território ameaçado, marcar territorio, etc).

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      • É, pelo que entendi da explicação do Eduardo, é mais ou menos por aí mesmo. A natureza da casta seria uma espécie de instinto dos anjos, do qual eles não conseguem ir contra.

        O que eu quis apontar no texto é que ele acaba deixando com que isso defina demais certos personagens, sobretudo no caso do Levih e do Urakin. Já no caso da Kaira e do Denyel ele consegue humanizá-los melhor, inclusive justificando isso na história.

        Por outro lado, só de ler o primeiro capítulo do Anjos da Morte já dá pra perceber que ao longo da história vão haver mudanças na maneira como os coadjuvantes encaram as coisas. Vamos aguardar!

        Abraços e obrigado novamente pelos comentários!

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  23. Como fã gostei muito da crítica mas discordo no diz respeito aos flashbacks!Lembra muito a estrutura do filme Highlander o que não chega a ser um defeito muito pelo contrário!

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    • Não lembro do filme, Thiago, faz tempo que eu vi.
      Acho que se o Eduardo tivesse optado por reduzir o tamanho dos flashbacks e aumentado o número deles o livro teria um ritmo melhor.

      Abraços!

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  24. Dá um certo orgulho ler um livro brasileiro que seja tão fantástico, não que o resto seja ruim, mas é que o ABdA e o FdE desperta interesse, ao contrário de outros livros.
    E todo mundo está ansioso para o lançamento do “Anjos da Morte”

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    • Com certeza, Rodrigo. Ver um autor brasileiro mostrando que a gente pode fazer romances fantásticos assim é de encher de orgulho mesmo.

      Abraços e volte sempre 😉

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